Todos os artigos de duarte

Medir o desempenho do PostgreSQL

Tempo de leitura: 6 min

Não é todos os dias que temos a oportunidade de fazer um upgrade ao nosso velhinho servidor de PostGIS. Quando um servidor usado fica disponível ou, ainda melhor, quando recebemos uma máquina novinha em folha para instalar a nossa base de dados, queremos saber qual a melhoria de desempenho que vamos ter. Pelo menos eu quero Piscar de olho

Por outro lado, se vamos comprar um novo servidor temos de definir as características dentro do preço que podemos pagar. E convém ter uma orientação que nos ajude a perceber que tipo de desempenho podemos obter dentro desse orçamento.

Outra utilidade para este tipo de medição é perceber quais os melhores parâmetros de configuração do PostgreSQL para a nossa nova máquina. Podemos alterar os parâmetros e testar, vendo rapidamente qual a combinação de parâmetros que melhor desempenho consegue.

Este artigo mostra como medir o desempenho do PostgreSQL usando o comando standard para isso – o pgbench. Para outro post fica a proposta de um teste standard para medir o desempenho da componente geográfica – PostGIS – usando o pgbench com dados geográficos disponíveis publicamente. Isto permite que todos os utilizadores de PostGIS possam usar um teste padrão, tal como já existe para dados não-espaciais, e comparar diferentes servidores.

O ideal seria ter uma tabela online onde se pudessem comparar vários servidores, editada pelos utilizadores… isso é que era!

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Mosaicos com áreas transparentes

Tempo de leitura: 9 min

Neste artigo regresso a um assunto já familiar neste blog – criar mosaicos de ortofotomapas usando o GDAL – (sim eu sei, outra vez?) mas como tenho andado às voltas com as áreas sem informação, que surgem negras nos mosaicos pensei em postar o que acabei por fazer. A solução final é usar máscaras, e não bandas alfa como habitual. Vamos ver como e porquê… assume-se já alguma familiaridade com o GDAL, mas pode sempre saltar as partes teóricas aborrecidas e ver os comandos usados no final do artigo 😉 Ler artigo completo

QGIS – Revisitando ficheiros DXF

Tempo de leitura: 3 min

O QGIS há muito tempo que lê ficheiros DXF ASCII, aproveitando sempre os melhoramentos que a biblioteca OGR vai trazendo com as novas versões.

Estando a planear introduzir o QGIS na empresa de forma generalizada, tive que revisitar esta função, dado que ler CAD é uma função essencial para muitos utilizadores.

Update 2013-06-05: O problema já foi resolvido. A versão de desenvolvimento já permite abrir ficheiros dxf e escolher que tipo de geometria queremos carregar. Realmente, trabalhar assim é uma maravilha.
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OSM – We are not alone!

Tempo de leitura: < 1 min

Depois de ser alertado na lista osm pt de que há uma nova ferramenta online para vermos que editores existem no próprio mapa do OSM fiquei curioso em ver como estamos de editores aqui pelo Baixo Alentejo.

O artigo do autor da ferramenta está aqui:
http://neis-one.org/2013/01/oooc/ 

E a própria “The OpenStreetMap Contributors Map” está aqui:
http://resultmaps.neis-one.org/oooc

Depois de umas colagens aqui está o resultado:

OSM_vizinhosBejaCuba

Ainda somos pr’ai uns 6 gandas malucos! Mas já temos um verdinho e 2 laranjas… (os vermelhos não contam porque praticamente só criaram o login).

E só estes fizeram isto tudo?? 😉

PostgreSQL e ESRI – parte 4

Tempo de leitura: 6 min

O subtítulo deste artigo devia ser “O bom, o mau e o péssimo”…

Depois de ter respondido a um comentário que me perguntava sobre a nossa experiência em curso de migrar para PostgreSQL, pensei em melhorar a resposta e fazer um artigo – a maior parte da escrita já estava feita de qualquer forma 😉

Responder ao comentário levou-me a pensar mais um pouco sobre a questão… e uma parte que me parecia pouco clara é o porquê de fazermos a migração para PostgreSQL (pgsql prós amigos) e porquê insistir em usar geometrias PostGIS (geometrias pg)? Só para recordar: a ESRI permite 2 formatos de armazenamento das geometrias nas bases de dados que suporta – ou no formato ESRI (que chamou de ST_Geometry) ou no formato “nativo” da bd.
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ArcSDE e PostGIS – caracteres pt

Tempo de leitura: < 1 min

Apenas uma nota rápida sobre a utilização de ArcSDE e PostGIS…

Finalmente, estamos a iniciar a transição para PostGIS na nossa plataforma ESRI. Ao copiar um conjunto de tabelas espaciais (com Copy/Paste no ArcCatalog), aparecia uma mensagem de erro de que algo grave se passaria:

image

(duplicate key violates unique constraint “colregistry_pk”)

Afinal, o problema é provocado por campos que têm nomes com caracteres portugueses (que é aliás uma proibição que temos há muito tempo na casa).

Mais o susto que outra coisa… e a mensagem de erro não ajuda nada…

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Vamos ao GeoCamp

Tempo de leitura: < 1 min

Este Sábado acontece um evento muito especial em Vila Nova da Barquinha: GeoCamp. Uma desconferência sobre SIG e outros assuntos tão (quase) interessantes 😉

Pensem nisso – ao mesmo tempo de convivem aprendem. As inscrições são gratuitas. E se quiserem falar, força! (como dizia o outro na rádio – “queres falar?“)

“O GeoCamp é uma “desconferência”, muito inspirada no conceito de Barcamp, que consiste num encontro aberto a todos e conduzido pelos próprios participantes.”

Mais info: GeoCamp.

Vamos ao GeoCamp

QGIS e conflitos com DLLs Qt

Tempo de leitura: 2 min

Este curto artigo serve como memória para mim e pode ser que seja útil a quem também tenha o mesmo problema…

Como uso o Cartão do Cidadão tenho instalado o software respectivo. Este coloca na pasta \windows\system32 algumas DLLs de Qt que necessita. Inicialmente pensei que seria um bocado desleixado dos autores colocarem aqui e não na pasta do programa, mas hoje penso que será uma necessidade para permitir que o Internet Explorer possa usar a autenticação do CC em sites como os de contratação pública.

O problema é que o QGIS usa também o Qt (pacote de programação de interfaces gráficas), e instala de forma bem comportada, as DLLs que precisa na sua própria pasta. Sucede que o Windows carrega primeiro as DLLs que encontra na pasta system32

Como o Windows encontra as mesmas DLL’s na pasta system32 carrega estas, que são de uma versão mais antiga, em vez das que são incluídas no QGIS. O resultado é um erro críptico de “entry point not found”…

 

QGIS: Missing Entry Point
QGIS: Missing Entry Point

A solução que tinha encontrado inicialmente era simples: retirava as DLL’s do CC da pasta system32 sempre que usava o QGIS. E voltava a colocá-las lá quando queria usar o CC… very boring…

Mas há outra solução. O Windows obedece a uma ordem de pesquisa de DLL’s e sucede que a pasta onde se encontra o executável é procurada antes da system32. Assim, no caso do QGIS 1.7  basta copiarmos as DLL’s do Qt da pasta C:\OSGeo4W\bin para a pasta C:\OSGeo4W\apps\qgis\bin. E fica resolvido para todo o sempre, amen.

Usa a Comunidade, Luke

Tempo de leitura: 5 min

Nota: Este artigo foi publicado originalmente no último iGov DOC, sobre SIG na Administração Pública, páginas 21-23. Resisti à tentação de fazer alterações que agora me parecem óbvias, e apenas corrigi algumas gralhas. (Aqui no blog fica pesquisável na web…)

SIG Open Source? Sim, obrigado.

Como gestor de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) tenho especial interesse em analisar a decisão de usar um dado produto num projecto. E em especial quando esse produto pode ser de Código Aberto (CA) quais são as implicações associadas a essa escolha? Além das minhas próprias escolhas, observo com interesse as escolhas de colegas em situações semelhantes, as suas dúvidas e receios. Em geral, a escolha de produtos CA carregam um receio que não surge na escolha de produtos de Código Fechado (CF). É sobre esta questão que espero contribuir construtivamente neste artigo.
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OSM: quem anda aqui?

Tempo de leitura: 3 min

A cidade de Beja há um ano atrás não tinha quase presença no OpenStreetMap. Hoje deve ser uma das cidades mais completas… (é verdade que também é das mais pequenas, mas isso agora não interessa nada!)

Separador OSM

Só uma nota rápida para quem não conhece, e fico sempre surpreendido com a quantidade de pessoas que me vão dizendo que não conhecem, o OSM é um projecto internacional, comunitário, de levantamento de dados cartográficos por hobbyistas (chamados pomposamente de voluntários). E tem sido um fenómeno enorme de popularidade, e vale muito a pena investigar. Até porque a sua qualidade é tal que é usado em vários produtos para navegação pessoal. Um dos últimos convertidos é a MapQuest – faça uma visita se quiser ficar impressionado. O OSM começou por levantar a rede rodoviária, e abrange hoje uma série de outras categorias de dados, especialmente pontos de interesse. Mas fiquemos por aqui sobre o projecto OSM em si.
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